Açude sem água, retrato da maioria deles no sertão
Sem pasto, reses procuram o que comer.
Rio riachão pelo seu leito água não correu neste ano, por causa da seca.
A falta de chuvas ameaça os pequenos pecuaristas de bovinos, ovinos e caprinos desta cidade. Muitos dos pequenos criadores já estão a vender, vacas, ovelhas e cabras. Atravessadores aproveitam a grande oferta e compram os animais por um preço aviltante. Na cidade durante este período onde a oferta de leite por vendedores aumenta muito na quadra invernosa, já esta faltando leite, para a compra.
Sem pasto, reses procuram o que comer.
Rio riachão pelo seu leito água não correu neste ano, por causa da seca.
A falta de chuvas ameaça os pequenos pecuaristas de bovinos, ovinos e caprinos desta cidade. Muitos dos pequenos criadores já estão a vender, vacas, ovelhas e cabras. Atravessadores aproveitam a grande oferta e compram os animais por um preço aviltante. Na cidade durante este período onde a oferta de leite por vendedores aumenta muito na quadra invernosa, já esta faltando leite, para a compra.
Os pequenos agricultores nesta época plantam seus roçados, " Neste ano plantamos feijão e milho mais devido a falta de chuva as plantas nasceram e logo morreram. Não demos nem a primeira capina", conta o agricultor Batista Azevedo, 45, morador da localidade de São José a 6 quilometros da sede de Irauçuba. Batista conta ainda que não sabe o que fazer" temos aqui umas vinte reses, e o pasto nasceu mas não cresceu devido à falta de chuva. Não temos como comprar ração para os animais, o jeito e vendê -los, já que não temos condições de criá-los".
Percorremos diversas localidades daqui e o que constatamos foi que os
pequenos açudes e barreiros que abastecem as casas dos sertanejos com
água, e mata a sede dos
animais estão tudo secos. O leito do Rio Riachão que neste época era pra se encontrar
correndo água, se encontra seco que levanta poeira. O problema de água vai se
agravar o abastecimento das comunidades
rurais terá que ser feito através de carros pipas.
Uma coisa que observamos neste ano de seca é que os agricultores não
estão " atormentando" as lideranças políticas como em secas
anteriores. O Bolsa Família" esta amenizando à fome do sertanejo, mais
ninguém sabe até quando, já que o feijão, o alimento principal do
sertanejo, aumentou um absurdo, nos
comércios o quilo do produto já se encontra a R$ 7,00 o litro ( é litro mesmo,
aqui feijão e farinha não se vende no quilo, como deveria ser)
O Governo estadual até agora não tomou nenhuma providência para ajudar
os sertanejos. A preocupação do governador é a construção do Acquário do
Ceará" uma obra cara e inútil que irá beneficiar poucos e individar a maioria dos cearenses. `È inconcebível que o estado se individe em mais de 260 milhões de reais para uma obra faraônica.
Sertanejos aguardam receber o Seguro Safra do governo federal, no valor
de R$ 550,00 mais para que o governo federal repasse o
dinheiro é necessário que os municípios estejam em dia com o pagamento da
parcela do seguro e decrete situação de
emergência. Cinco municípios cearenses já decretaram estado de emergência e seus agricultores já
estão aptos a receber a 1º parcela do seguro.
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