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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tocantins: polícia prende quadrilha que aplicava golpe através de site de compras falso.

          Golpe rendeu mais 2 de milhões de reais à quadrilha.

                         
A Polícial Civil de Goiás prendeu em Palmas, Tocantins, seis integrantes de uma quadrilha que dava golpes na internet vendendo produtos por preços mais acessíveis, mas sem entregá-los posteriormente. Eles agiam havia dois anos e já tomaram mais de R$ 2 milhões de vítimas de vários estados, segundo as investigações.

Parte da quadrilha foi presa numa mansão em Palmas, que tinha carros de luxo na garagem. Os criminosos iam diariamente ao banco retirar o dinheiro depositado das vítimas. Em uma das visitas ao caixa eletrônico, houve uma tentativa de saque de R$ 360 mil.

“Estava fazendo pesquisa em um site de pesquisas de preço e encontrei essa loja. Acreditei que o preço estava bem em conta porque eles pediam para pagar em boleto bancário”, diz uma mulher que não quis se identificar. Depois de algum tempo sem receber os produtos comprados, as vítimas tentavam entrar em contato com a loja.

"Depois de mais uma semana mais ou menos eu entrei em contato de novo, o telefone começou a dar que não existia mais. Foi aí que percebi que caí no golpe”, explica um dos compradores prejudicados, que compartilha a situação com outras vítimas. "Passou dez dias, eles desligaram os telefones e ninguém no Brasil todo conseguiu falar com eles”, conta outro cliente.
Os prejuízos denunciados pelos clientes ouvidos pela reportagem foram de R$ 299 a R$ 799. O Fantástico também "testou" um dos sites de compras da quadrilha, encomendando uma máquina fotográfica, no valor de R$ 406. Ao telefone, uma pessoa prometeu entrega em até dez dias úteis. Passado o prazo, o site estava fora do ar e o telefone de contato, na caixa postal. 

Os golpistas se aproveitavam de um mercado que só cresce no país. Só no ano passado, mais de 24 milhões de brasileiros fizeram compras online. No primeiro semestre deste ano, o setor faturou mais de R$ 10 bilhões.

Fonte: G1

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