Seguidores

FACEBOOK

Total de visualizações de página

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

STJ revoga prisão preventiva de Nenê Constantino. ele é o dono da GOL Linhas Aereas.

Diz um ditado popular " No Brasil cadeia só ficou para os três p" (Pobre, Preto e Prostituta). A Justiça brasileira, com esta decisão de soltar o dono da GOL, confirma o adagio.
                                                           

A 5ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou, quinta-feira (9), a prisão preventiva do empresário Constantino de Oliveira, fundador da companhia aérea Gol.
Nenê Constantino – como é mais conhecido— cumpria prisão preventiva em sua casa no Lago Sul, em Brasília, desde março deste ano. Ele é réu em um processo na Justiça por envolvimento no atentado sofrido por João Marques dos Santos, testemunha no processo que investiga a tentativa de assassinato de seu ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008, e acusado de mandar matar o líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001.
Com base nas novas determinações judiciais, Constantino está proibido de se ausentar da cidade onde mora sem autorização da Justiça, e deve cumprir recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana.
Segundo o STJ, o relator do caso, o desembargador Adilson Vieira Macabu, considerou a idade avançada do empresário –81 anos—e as condições de saúde debilitadas. Além disso, de acordo com o STJ, Constantino é réu primário, de bons antecedentes, com emprego lícito e residência fixa.
O processo corre na Justiça do Distrito Federal.

Prejuízo às investigações

A detenção de Constantino, em regime domiciliar, foi ordenada em março deste ano, segundo a Justiça, após o empresário ter tentado prejudicar as investigações nos dois processos Aos quais responde por homicídio e tentativa de homicídio.
O pedido, de autoria do promotor do Ministério Público Bernardo Urbano, foi aceito pelo juiz João Marcos Guimarães Silva, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Nenê Constantino,  é acusado de ordenar em 2001 o assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito, líder de um grupo de famílias que ocupavam um terreno de sua propriedade em Brasília.

O empresário também é acusado de ter encomendado o assassinato de Eduardo de Queiroz, seu ex-genro, que sobreviveu a um atentado em 2008.

Segundo o promotor, o dono da Gol tentou atrapalhar as investigações dos dois casos e argumenta que prova disso é a tentativa de assassinato, de João Marques, uma das testemunhas no processo relacionado ao caso de Queiroz. Marques foi baleado há quatro dias na porta de sua casa na cidade de Águas Lindas, no estado de Goiás.
Nenê Constantino fundou a Gol, a segunda maior companhia aérea brasileira, mas a empresa é dirigida desde então por um de seus filhos.
Com informações da Agência Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

CURTIR F