Diz um ditado popular " No Brasil cadeia só ficou para os três p" (Pobre, Preto e Prostituta). A Justiça brasileira, com esta decisão de soltar o dono da GOL, confirma o adagio.
A 5ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou,
quinta-feira (9), a prisão preventiva do empresário Constantino de
Oliveira, fundador da companhia aérea Gol.
Nenê Constantino – como é mais conhecido— cumpria prisão preventiva em
sua casa no Lago Sul, em Brasília, desde março deste ano. Ele é réu em
um processo na Justiça por envolvimento no atentado sofrido por João
Marques dos Santos, testemunha no processo que investiga a tentativa de
assassinato de seu ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008, e acusado de
mandar matar o líder comunitário Márcio Leonardo, em 2001.
Com base nas novas determinações judiciais, Constantino está proibido
de se ausentar da cidade onde mora sem autorização da Justiça, e deve
cumprir recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana.
Segundo o STJ, o relator do caso, o desembargador Adilson Vieira
Macabu, considerou a idade avançada do empresário –81 anos—e as
condições de saúde debilitadas. Além disso, de acordo com o STJ,
Constantino é réu primário, de bons antecedentes, com emprego lícito e
residência fixa.
O processo corre na Justiça do Distrito Federal.
Prejuízo às investigações
A detenção de Constantino, em regime domiciliar, foi ordenada em março
deste ano, segundo a Justiça, após o empresário ter tentado prejudicar
as investigações nos dois processos Aos quais responde por homicídio e
tentativa de homicídio.
O pedido, de autoria do promotor do Ministério Público Bernardo Urbano,
foi aceito pelo juiz João Marcos Guimarães Silva, do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal.
Nenê Constantino, é acusado de ordenar em 2001 o assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito, líder de um grupo de famílias que ocupavam um terreno de sua propriedade em Brasília.
O empresário também é acusado de ter encomendado o assassinato de Eduardo de Queiroz, seu ex-genro, que sobreviveu a um atentado em 2008.
Segundo o promotor, o dono da Gol tentou atrapalhar as investigações dos dois casos e argumenta que prova disso é a tentativa de assassinato, de João Marques, uma das testemunhas no processo relacionado ao caso de Queiroz. Marques foi baleado há quatro dias na porta de sua casa na cidade de Águas Lindas, no estado de Goiás.
Nenê Constantino, é acusado de ordenar em 2001 o assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito, líder de um grupo de famílias que ocupavam um terreno de sua propriedade em Brasília.
O empresário também é acusado de ter encomendado o assassinato de Eduardo de Queiroz, seu ex-genro, que sobreviveu a um atentado em 2008.
Segundo o promotor, o dono da Gol tentou atrapalhar as investigações dos dois casos e argumenta que prova disso é a tentativa de assassinato, de João Marques, uma das testemunhas no processo relacionado ao caso de Queiroz. Marques foi baleado há quatro dias na porta de sua casa na cidade de Águas Lindas, no estado de Goiás.
Nenê Constantino fundou a Gol, a segunda maior companhia aérea
brasileira, mas a empresa é dirigida desde então por um de seus filhos.
Com informações da Agência Brasil.
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