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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Morada Nova: Grupo armado faz reféns e assalta Banco do Brasil

                                                                          
O expediente no Banco do Brasil de Morada Nova, na Região do Baixo Jaguaribe, estava perto do fim. Os últimos clientes deixavam o local quando aproximadamente 15 homens com armamento pesado invadiram o estabelecimento e anunciaram o assalto. Cerca de 20 reféns foram postos lado a lado, em frente ao banco, para intimidar uma reação da Polícia. Todo o dinheiro dos caixas e do cofre foi recolhido. A quantia, não revelada, foi colocada em malotes, e o grupo deixou o banco com cinco reféns.

Assim foi o 47º ataque a bancos e caixas eletrônicos do Ceará, segundo levantamento feito pelo com base nos dados do Sindicato dos Bancários. A ação teve início por volta das 16h30min de ontem e durou 25 minutos. Nesse intervalo, vários tiros foram disparados para o alto. Ao deixar o banco, houve troca de tiros com policiais do Ronda do Quarteirão local. Segundo a Polícia, ninguém ficou ferido. Até o fechamento desta edição, os criminosos não haviam sido presos.

Os assaltantes abandonaram os reféns cerca de cinco quilômetros distante do banco. Um automóvel modelo Corsa, usado na fuga, foi incendiado na estrada que leva até a localidade de Cristais. Uma Hilux também foi abandonada na estrada.

De acordo com o comandante do Policiamento do Interior, coronel Hervano Macêdo, ainda em Cristais, ocorreu uma nova troca de tiros entre a Polícia e o bando, que usava máscaras. O grupo, porém, conseguiu escapar. “As buscas vão continuar. Estamos recebendo denúncias de pessoas que viram homens mascarados nas matas. O cerco continua montado”, disse o comandante.
 
Vítimas relatam o crime

Vai ser difícil o fim da tarde de ontem sair da cabeça de clientes e funcionários da agência. A reportagem conversou com um dos reféns, funcionário do BB. Ele contou que dois homens quebraram a porta de vidro com uma barra de ferro, expuseram as armas e renderam os vigilantes. Ao anunciar o assalto, exigiram a abertura imediata do cofre. Enquanto acessavam o equipamento, outros formavam o escudo humano na calçada.

O tesoureiro do banco e o dinheiro foram colocados no porta-malas de um dos veículos usados no escape. Os outros reféns ocuparam a carroceria de uma L-200. “Disseram que a gente não tivesse medo, que iam soltar a gente. Mas não paravam de atirar pra cima”, relembra a testemunha. “Pediram que a gente só saísse dez minutos depois. Foi quando a Polícia apareceu, falou com a gente e foi atrás deles”, contou outra vítima.

Com informações de O POVO

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