Juiz Marlon Reis quem não apresentar
doador não puderá ser diplomado.
Juízes eleitorais de seis estados brasileiros, determinaram que candidatos nas eleições municipais deste ano
prestem contas da origem dos recursos destinados a suas campanhas pelos
partidos e comitês partidários. Pelo sistema atual, a arrecadação feita
dessa forma – por meio das chamadas doações ocultas – não permite
verificar qual empresa doou dinehiro para o candidato, dificultando a
transparência.
O movimento dos juízes chega uma semana depois de o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) divulgar o nome dos doadores apresentados na primeira
prestação parcial de contas da eleição deste ano – feita no começo do
mês de agosto. Mesmo com essa abertura dos dados, muitos eleitores
continuaram sem saber quem são os reais financiadores da campanha de
cada candidato. Isso porque em muitos casos, os empresários preferem
repassar o dinheiro para os partidos, que depois passam os recursos para
os candidatos. Dessa forma, não ficam diretamente ligados a um
candidato específico
O juiz Márlon Reis, do Maranhão, é um dos magistrados que participa do
grupo e já havia se destacado por pedir a divulgação dos doadores antes
da determinação do TSE, com base na Lei de Acesso à Informação. Para
ele, mesmo depois da divulgação pelo TSE, diversas informações ficaram
escondidas. Reis explica que, nas jurisdições de responsabilidade do
grupo, os candidatos serão obrigados a indicar de onde o partido obteve o
dinheiro. “Quem não indicar os dados constará como não tendo prestado
contas. Se ele não conseguir a quitação, não poderá se candidatar no
próximo pleito e pode não ser diplomado, se for eleito”, afirma.
Com informações do Jornal Gazeta do Povo.
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