Uma menina nascida com uma doença genética rara fará uma série de
cirurgias inovadoras para melhorar sua condição e aumentar as
esperanças. Katie Renfroe, de quatro anos de idade, foi diagnosticada
com megalencefalia antes de nascer, causando o crescimento exagerado de
algumas partes de seu rosto. Agora, uma equipe médica ofereceu ajuda à
família de Paxton, nos Estados Unidos.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, Katie teve
parte de seu cérebro removido quando era bebê para controlar as
convulsões que aconteciam regularmente 50 vezes por dia. "Tudo que
sabemos é que damos a ela todo o amor, a atenção que sabemos como dar",
afirma a mãe da menina, Angie Renfroe. "Nunca a tratamos como se
tivesse alguma incapacidade", diz.
A família vai até Hollywood, na Califórnia, onde um cirurgião fará a
primeira de sete cirurgias no rosto de Katie. "Eles vão diminuir suas
bochechas, consertar a sua orelha e diminuir sua língua. Quando ela se
livrar deste peso, ela será capaz de se equilibrar melhor", diz o pai.
Katie é a sexta dos oito filhos de Angie e Danial Renfroe. Nos
primeiros três meses de gravidez, os médicos notaram anomalias durante
exames de ultrassonografia. A cabeça do bebê estava "estranhamente
formada", ouviram os pais. Com três meses e meio de gestação, um
especialista disse a Angie que o tamanho da cabeça de Katie era três
vezes maior do que o normal, nomeando a doença.
"Ele (o médico) estava tentando nos ajudar a entender que ela poderia
ser um vegetal", disse o pai, Danial. "Ela não está nem perto do que
disseram que seria", afirma. Katie nasceu de uma cesariana em janeiro de
2008. Conforme crescia, suas bochechas aumentavam de tamanho. Suas
orelhas também são deformadas, causando uma certa falta de audição. A
língua, por ser grande, não cabe dentro de sua boca.
Apesar de suas incapacidades, Katie é apenas mais uma criança em uma grande família. "Aprendi muito", conta a irmã Megan, 13 anos. "Aprendi como lidar com as coisas. Quando vemos outras pessoas como ela, nós sabemos como eles se sentem", diz.
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