Órgão é alvo de investigação da Polícia Federal, CGU e Receita Federal.
Prejuízo real aos cofres públicos foi estimado em pelo menos R$ 67 milhões
Superintendente da PF em Pernambuco e Chefe da CGU contam detalhes da Operação.
Documentos e mídias digitais apreendidos.
O engenheiro Milton Rattacaso, que responde atualmente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) em Pernambuco, afirmou, nesta quinta-feira (24), que ficou surpreso e que desconhecia as denúncias de desvio de dinheiro das obras da BR-101 - cujo prejuízo real aos cofres públicos foi estimado em pelo menos R$ 67 milhões. A suposta fraude é alvo de investigação da Polícia Federal, da Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal. Ao todo, 26 pessoas já foram ouvidas.
Na sede do Dnit, a informação é de que o superintendente Divaldo Arruda está de licença médica há dois meses. Segundo a assessoria de comunicação, ninguém está autorizado a dar entrevista, por enquanto. Em nota, o Departamento informa que pediu à Polícia Federal para tomar conhecimento do que está sendo investigado para adotar procedimentos internos de auditoria e abrir um processo disciplinar.
Na última quarta-feira (23), agentes da Polícia Federal recolheram documentos, CPUs, computadores, notebook e pen drives do escritório de uma empresa que gerencia as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da BR-101. Até agora, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em residências, empresas e órgãos públicos no Recife, Paudalho e Garanhuns, em Pernambuco, e Maragogi, em Alagoas.
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Entenda o caso
A investigação começou em agosto deste ano, baseada em um relatório da CGU que, durante auditorias de rotina, identificou indícios de irregularidades em três contratos firmados entre o Dnit em Pernambuco e empresas vencedoras de licitações, com valor total de mais de R$ 370 milhões. Em apenas um deles, calcula-se um prejuízo potencial de R$ 67 milhões.
Esses contratos são referentes a obras de construção, manutenção e duplicação de trechos da BR-101, que corta o Estado. De acordo com a CGU, a fiscalização de praticamente todos eles era feito por apenas um servidor, que tinha benefícios com o esquema. A denúncia diz que ele obtinha favores das empresas licitadas, como o recebimento de mão de obra e material para a construção de uma casa em Paudalho - por isso, a operação foi batizada "Casa 101". Esse servidor foi afastado da função.
O engenheiro Milton Rattacaso, que responde atualmente pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) em Pernambuco, afirmou, nesta quinta-feira (24), que ficou surpreso e que desconhecia as denúncias de desvio de dinheiro das obras da BR-101 - cujo prejuízo real aos cofres públicos foi estimado em pelo menos R$ 67 milhões. A suposta fraude é alvo de investigação da Polícia Federal, da Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal. Ao todo, 26 pessoas já foram ouvidas.
Na sede do Dnit, a informação é de que o superintendente Divaldo Arruda está de licença médica há dois meses. Segundo a assessoria de comunicação, ninguém está autorizado a dar entrevista, por enquanto. Em nota, o Departamento informa que pediu à Polícia Federal para tomar conhecimento do que está sendo investigado para adotar procedimentos internos de auditoria e abrir um processo disciplinar.
Na última quarta-feira (23), agentes da Polícia Federal recolheram documentos, CPUs, computadores, notebook e pen drives do escritório de uma empresa que gerencia as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da BR-101. Até agora, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em residências, empresas e órgãos públicos no Recife, Paudalho e Garanhuns, em Pernambuco, e Maragogi, em Alagoas.
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Entenda o caso
A investigação começou em agosto deste ano, baseada em um relatório da CGU que, durante auditorias de rotina, identificou indícios de irregularidades em três contratos firmados entre o Dnit em Pernambuco e empresas vencedoras de licitações, com valor total de mais de R$ 370 milhões. Em apenas um deles, calcula-se um prejuízo potencial de R$ 67 milhões.
Esses contratos são referentes a obras de construção, manutenção e duplicação de trechos da BR-101, que corta o Estado. De acordo com a CGU, a fiscalização de praticamente todos eles era feito por apenas um servidor, que tinha benefícios com o esquema. A denúncia diz que ele obtinha favores das empresas licitadas, como o recebimento de mão de obra e material para a construção de uma casa em Paudalho - por isso, a operação foi batizada "Casa 101". Esse servidor foi afastado da função.
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