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sábado, 15 de outubro de 2011

Município é pioneiro na coleta seletiva do lixo.



 Um bom exemplo a ser seguido pelos municipios do interior do Ceará.



Enquanto as grandes cidades andam a passos lentos para implantar a coleta seletiva de lixo, um município cearense de pouco mais de 22 mil habitantes já acumula experiência no assunto. Desde 2002, a cidade de Cruz, no Litoral Oeste, desenvolve ações de recolhimento e reciclagem do lixo produzido no município.

O Programa Coleta Seletiva de Cruz recolhe o lixo reciclável nas zonas urbana e rural em caminhões-caçamba. Para participar da ação, os moradores identificam suas casas com placas afixadas pelos proprietários e separam o lixo em tambores.

O secretário do Meio Ambiente, Marcelo Brandão, explica que a coleta é feita de modo separado entre o lixo convencional e o reciclável. Três vezes por semana, segundo ele, caminhões da prefeitura recolhem o que pode ser reaproveitado, como papéis, vidro e plástico. Na zona rural, o lixo é recolhido em um ponto específico em cada distrito. A cada 15 dias, uma equipe passa para levar o que foi separado pela população.

De acordo com Marcelo, o lixo reciclável é levado para um galpão, onde uma empresa contratada pela prefeitura separa os materiais e recicla o que é recolhido. “É um trabalho de conscientização. Toda escola tem um coordenador ambiental que divulga a coleta seletiva”, descreve.

Poucos municípios

Apesar dos avanços, Cruz ainda não integra a lista dos municípios cearenses que fazem coleta seletiva elencados na pesquisa do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre).

Segundo a associação, no Ceará, apenas Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Santana do Cariri, Fortaleza e Jijoca de Jericoacoara realizam o serviço e, ainda assim, atendendo a menos da metade da população.

Marcelo lembra a certificação de município verde outorgada pelo Governo do Estado a Cruz. “Muitos municípios nos procuram para colher informações sobre a nossa experiência”, detalha. Conforme o secretário, Cruz também passou a recolher pilhas e baterias, que são levadas a uma agência de um banco privado em Fortaleza.

Fonte: Jornal O POVO.

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