A seca que assola o Ceará faz com que os alimentos básicos da dieta dos sertanejos se tornem impossível o consumo. Em pesquisa realizada nos estabelecimentos comerciais e nas feiras das cidades do interior, constata-se que as pessoas estão deixando de consumir estes alimentos em virtude do elevado preço dos produtos.
A farinha de mandioca que até pouco tempo existia um ditado no interior " mais barato que farinha" hoje um litro do produto esta sendo vendido a R$ 3,50 ou seja, mais caro que um quilo de arroz ou farinha de trigo. Lembrando que o arroz é produzido no Sul e o trigo é importado de outros países. Já o litro ( No interior não se vende nada em quilo, que é o certo, cadê os fiscais do IPEM, só aparecem para cobrar impostos uma vez por ano, mais para fiscalizar, nao!)
Outro produto que que está escasseando na mesa dos sertanejos é o feijão. O litro está custando R$ 6,50 mais caro que um quilo de galinha da granja que atualmente é vendido a R$ 5,50. Sem falar no leite alimento básico para as crianças. nas cidades é comum a venda de leite por pequenos pecuaristas. O rebanho bovino está sendo dizimado pela fome. E as poucas vacas que restaram não produz leite. O alimento que é fornecido para os animais é o Xique-Xique, tornado-as "fracas" sem produzir o leite.
Registre-se que este ano não foi registrado nenhum caso de invasão das feiras e comércios por agricultores famintos, credite-se ao Bolsa Família. Programa este que para uns poucos políticos "modernos" o consideram assistencialista, mas que atualmente o Brasil já não assiste via Jornal Nacional ou pelas programas dominicais aquelas cenas de agricultores nordestinos famintos, invadindo as cidades à procura de alimento, nem tampouco crianças esquálidas, morrendo de desnutrição. Na Seca de 1981, 82, 83 era comum o país assistir via TV.
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