Foto do Patronato por volta de 1950
Hoje um prédio destruído
Hoje ao passar em frente ao prédio que abrigava o antigo Patronato de Irauçuba me entristeci. O motivo foi a falta de zelo com que nos cearenses temos por nosso patrimônio histórico. Lembro-me da imponência dele na minha infância. Nos meus oito anos de idade, lá era a morada de freiras e funcionava as aulas de catecismo. Foi nele que aprendi minhas primeiras orações e onde recebi orientações das freiras para à primeira comunhão. O prédio que antes de pertencer ao patrimônio da Igreja Católica era de propriedade do ex-líder político de Irauçuba sr. Paulo Bastos. Que me parece fez uma doação a Igreja.
O patronato que faz parte da memória de muitos irauçubenses começou o período de abandono a partir de quando o ex-vigário Pe. Francisco das Chagas Pontes assumiu a paróquia daqui, e as freiras que nele moravam foram embora. O vigário ainda colocou para funcionar nele, uma escola. Não durou muito tempo, ela fechou. O prédio foi abandonado. Hoje o teto caiu e muitas paredes foram derrubadas. Restando da antiga estrutura pouca coisa.
Já que a Igreja Católica, proprietária do imóvel não tem condições de reformá-lo ou pelo menos fazer a conservação dele, que doasse para que o Poder Público o fizesse.A História da nossa cidade não pode ser abandonada, nem tampouco ser destruída. Aqui na região Norte do estado é vísivel o desprezo pela nossa História. Bem ali no distrito de São Miguel em Itapajé, uma casa que foi construída ainda no século XIX, Esta caindo aos pedaços, destruída. Contam os historiadores que lá , foi abrigo do Imperador Dom Pedro II. Quando o mesmo fez uma viajem pelo Nordeste.
Nos cearenses precisamos aprender a zelar pelo nosso patrimônio a exemplo do que faz os baianos e pernambucanos que conservam e zelam pela patrimônio material, bem como o imaterial.
Triste. o que houve com o patronato. Atualmente estou quase concluindo o curso de História e pretendo escrever sobre o patronato. Entretanto a escassez de fonte é um problema. No momento só tenho relatos orais e algumas fotografias. Preciso de fontes escritas também. Se você souber onde posso conseguir, lhe agradeceria muito.
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