Vergonha, na maioria das cidades do estado o lixo é jogado em terrenos baldios. Onde seres humanos disputam restos de comida com urubus, porcos.
O garoto Paulo Izaquiel de Souza, de 12 anos, morreu no último sábado (28), em Massapê, a 272Km de Fortaleza, ao comer alimento estragado que estava no lixão municipal, onde ele catava material reciclável.
A avó de Izaquiel, Maria José de Souza, conta que ele chegou em casa na tarde de sábado gritando com fortes dores abdominais. "Ele disse que estava passando mal e logo começou a espumar pela boca", relata a senhora. Segundo ela, o neto foi levado ao hospital, mas faleceu ainda em casa. "Ele morreu com estes sinais de envenenamento pela comida estragada, agarrado nas minhas pernas, aqui em casa", relata.
Conforme a avó, Izaquiel era acostumado a catar material reciclável no aterro sanitário, mas nunca tinha ingerido qualquer alimento encontrado ali. "Foi a primeira vez e fatal", lamenta.
Segundo informações de familiares, o menino chegou em casa dizendo que havia comido um resto de alimento que estava numa sacola no lixão. Ele chegou a oferecer a comida ao seu primo, mas este não aceitou.
"Na ocasião, ele disse ao primo que a comida não cheirava mal e que estava com gosto bom", frisa a avó.
Diante das fortes dores de Izaquiel, os familiares ainda tentaram socorrer o menino levando ao hospital, mas ele não resistiu e chegou sem vida na unidade municipal.
Falta de controle
O lixão é de responsabilidade da Prefeitura, que prometeu fiscalizar o trabalho dos catadores. Há um projeto de uma estação de transferência de lixo fechada. Hoje, o aterro é a céu aberto e não há nenhum controle que impeça a entrada de pessoas e animais. O avô de Izaquiel, Raimundo Nonato de Souza, afirmou que já foi feito um abaixo assinado da população pedindo providências, mas, até agora, nada foi feito. O aterro fica ao lado do Cemitério dos Machados.
O secretário municipal de Infraestrutura de Massapé, Régis Frota, confirmou que o lixão funciona a céu aberto sem qualquer estrutura ou fiscalização que controle o acesso, mas adiantou que há projeto de uma estação de transferência fechada.
"Reconhecemos que o lixão não é o ideal. Por isso, o prefeito (João Pontes Mota) já assinou um protocolo de intenções para fazer parte do consórcio estadual com os municípios do entorno. Nós queremos que esse lugar deixe de ser um lixão e passe a ser só uma estação de transferência para o aterro sanitário que ficará em Sobral", explica Régis Frota, que espera que o projeto se concretize até o fim de 2012.
Inquérito
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a morte de Izaquiel. As primeiras investigações do delegado José Fernandes Vieira Júnior apontam que o menino chegou a ser levado ao hospital da cidade, mas não resistiu a intoxicação.
O hospital levanta a possibilidade de envenenamento. Uma amostra do alimento ingerido por Izaquel foi levada à delegacia para ser periciada.
"Trata-se de uma farofa com carne, e está dentro de uma vasilha de alimento industrial", revela o delegado, que não sabe ainda a origem do alimento.
O secretário de Saúde de Massapê, Hélio Brito, informa que agentes da Vigilância Sanitária estão investigando o caso.
"Amostras foram coletadas e mandadas para exames laboratoriais para que haja ou não a confirmação de veneno no lixão. Caso confirmado, o próximo passo será identificar o tipo de veneno para que seja realizado um controle", destaca o secretário.
A avó de Izaquiel, Maria José de Souza, conta que ele chegou em casa na tarde de sábado gritando com fortes dores abdominais. "Ele disse que estava passando mal e logo começou a espumar pela boca", relata a senhora. Segundo ela, o neto foi levado ao hospital, mas faleceu ainda em casa. "Ele morreu com estes sinais de envenenamento pela comida estragada, agarrado nas minhas pernas, aqui em casa", relata.
Conforme a avó, Izaquiel era acostumado a catar material reciclável no aterro sanitário, mas nunca tinha ingerido qualquer alimento encontrado ali. "Foi a primeira vez e fatal", lamenta.
Segundo informações de familiares, o menino chegou em casa dizendo que havia comido um resto de alimento que estava numa sacola no lixão. Ele chegou a oferecer a comida ao seu primo, mas este não aceitou.
"Na ocasião, ele disse ao primo que a comida não cheirava mal e que estava com gosto bom", frisa a avó.
Diante das fortes dores de Izaquiel, os familiares ainda tentaram socorrer o menino levando ao hospital, mas ele não resistiu e chegou sem vida na unidade municipal.
Falta de controle
O lixão é de responsabilidade da Prefeitura, que prometeu fiscalizar o trabalho dos catadores. Há um projeto de uma estação de transferência de lixo fechada. Hoje, o aterro é a céu aberto e não há nenhum controle que impeça a entrada de pessoas e animais. O avô de Izaquiel, Raimundo Nonato de Souza, afirmou que já foi feito um abaixo assinado da população pedindo providências, mas, até agora, nada foi feito. O aterro fica ao lado do Cemitério dos Machados.
O secretário municipal de Infraestrutura de Massapé, Régis Frota, confirmou que o lixão funciona a céu aberto sem qualquer estrutura ou fiscalização que controle o acesso, mas adiantou que há projeto de uma estação de transferência fechada.
"Reconhecemos que o lixão não é o ideal. Por isso, o prefeito (João Pontes Mota) já assinou um protocolo de intenções para fazer parte do consórcio estadual com os municípios do entorno. Nós queremos que esse lugar deixe de ser um lixão e passe a ser só uma estação de transferência para o aterro sanitário que ficará em Sobral", explica Régis Frota, que espera que o projeto se concretize até o fim de 2012.
Inquérito
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a morte de Izaquiel. As primeiras investigações do delegado José Fernandes Vieira Júnior apontam que o menino chegou a ser levado ao hospital da cidade, mas não resistiu a intoxicação.
O hospital levanta a possibilidade de envenenamento. Uma amostra do alimento ingerido por Izaquel foi levada à delegacia para ser periciada.
"Trata-se de uma farofa com carne, e está dentro de uma vasilha de alimento industrial", revela o delegado, que não sabe ainda a origem do alimento.
O secretário de Saúde de Massapê, Hélio Brito, informa que agentes da Vigilância Sanitária estão investigando o caso.
"Amostras foram coletadas e mandadas para exames laboratoriais para que haja ou não a confirmação de veneno no lixão. Caso confirmado, o próximo passo será identificar o tipo de veneno para que seja realizado um controle", destaca o secretário.
Fonte: Diario do NE
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