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domingo, 18 de dezembro de 2011

Um em cada cinco cearenses vivem na extrema pobreza.

Dados do Censo 2010 do IBGE nos mostra que  1.592.924 cearenses vivem em condições de extrema pobreza. O governo Federal considera família que se enquadra neste perfil  quem vive com menos de  70 reais  por mês ou cerca de 2 reais por dia.

A dívida social que o estado acumulou as longo dos séculos com os mais pobres é  imensa. Sabemos que políticas equivocadas que jogaram populações rurais para os centros urbanos, sem escolas, casas, e transportes públicos fez com que estes dados que tanto nos envergonham cresçam. Hoje predomina  as drogas, assassinatos nas periferias das cidades. Na capital famílias se instalam debaixo de viadutos a conviver crianças e adultos com ratos. Fazendo lembrar Manuel Bandeira " eu vi o bicho na imundície do lixo a disputar alimento, não era cachorro, não era um gato, meu Deus! o  bicho era  um homem".

As políticas estaduais de combate à pobreza são inexistentes, constroem-se aquarios de 300 milhões de reais, centro de convenções de 500 milhões, mais a pobreza no interior vive com  a ajuda que o governo Federal dá: o Bolsa Família.

Nas prefeituras do interior geralmente prevale à corrupção generalizada, vide a prisão das quadrilhas instaladas na Prefeitura de Senador Pompeu e agora Pacajús. Gestores que recebem a missão de governar os municípios e fazer o bem à comunidade locupletam-se com o dinheiro público. Num verdadeiro câncer. Informa ainda o Promotor Luiz Alcântara da PROCAP, que  cerca de 80 prefeituras do Ceará estariam envolvidas com desvio de dinheiro público. E que logo mais corruptos envolvidos nos esquemas fraudulentos de verba pública estariam pagando pelos crimes cometidos.

Minha esperança é que já no próximo Censo, que será realizado em 2020, os números de pobreza absoluta, fossem reduzidos à zero no estado. Pelo visto será apenas um sonho!




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