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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Irauçuba: terremoto ocorrido na noite de ontem (23) atingiu 2.7 na escala Ritcher.


Um terremoto foi registrado ontem (23) Irauçuba, às 21h08min da última quarta-feira, 23. O abalo magnitude 2.7 pela Escala Richter, de acordo com o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN). Esse é o quarto terremoto registrado no Ceará em 2018. Ninguém se feriu e não houve danos estruturais. 

O tremor durou apenas alguns segundos e atingiu 6 comunidades de Irauçuba, deixando os moradores de Passarinho, São José, Coité, Juá, Missi, Cajazeiras e Poço da Onça assustados. O abalo sísmico também foi sentido na comunidade de Aracatiaçu, em Sobral. As informações são do chefe do Laboratório de Sismologia da Defesa Civil do Ceará, Francisco Brandão. 

De acordo com Brandão, o Ceará é uma região sísmica, isto é, propensa a sofrer tremores de terra. Este é o quarto abalo sísmico sentido no Estado este ano. O primeiro aconteceu em março, no Brejo Santo (magnitude 2.0), seguido de Santana do Acaraú (magnitude 2.0), em abril, e Palhano (magnitude 2.8), em maio. Ao todo, a Defesa Civil do Ceará já registrou terremotos de variadas magnitudes em 52 municípios do Ceará (desde 1807). 

A Defesa Civil pretende, ainda no mês de maio, realizar palestras e distribuir cartilhas em escolas das comunidades de Coité e Missi (lugares mais atingidos pelos tremores) para preparar os moradores para próximos terremotos. 

Numa situação de abalo sísmico, a Defesa Civil recomenda que a pessoa tente não agir em pânico. Se estiver dentro de casa, o ideal é que se retire de maneira ordenada, sem correria. Para pessoas que moram em locais com recorrência de tremores, o ideal é construir uma casa cujo espaçamento entre ripas seja igual ou inferior a 25 centímetros (cm), para que as telhas fiquem firmes. 

Irauçuba tem histórico de abalos sísmicos:

Irauçuba possui um histórico de atividade sísmicas. Em 1991 um tremor de magnitude 4.9 foi registrado na cidade. Na época, uma estação sismográfica da UFRN foi instalada próximo a Juá, onde o epicentro dos eventos estavam localizados. Já em 2015, uma nova estação voltou ao município, dessa vez se constatou que havia um epicentro diferente do de 1991. Os dados colhidos nessa visita mais recente acabaram servido para a dissertação de mestrado do técnico Eduardo Menezes.

Fonte: O POVO

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