A ONU( Organização das Nações Unidas) divulgou o IDHM dos municípios brasileiros. Esta avaliação é feita a cada dez anos e tem como objetivos avaliar como se encontra os indicadores de educação, saúde e renda da população. Quanto mais próximo a 1 melhora à qualidade de vida da população.
O Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Irauçuba é 0,605, em 2010.
O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano
Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699).
Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos
absolutos foi Educação (com crescimento de 0,301), seguida por Renda e
por Longevidade.
Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos
absolutos foi Longevidade (com crescimento de 0,128), seguida por
Educação e por Renda.
Irauçuba teve um incremento no seu IDHM
de 92,68% nas últimas duas décadas,
acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da
média de crescimento estadual (68,40%).
O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância
entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1,
foi reduzido em 42,42% entre 1991 e 2010.
Ranking
Irauçuba ocupa a 4029ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil,
sendo que 4028 (72,38%) municípios estão em situação melhor e 1.537 (27,62%) municípios
estão em situação igual ou pior. Em relação aos 184 outros municípios de Ceará, Irauçuba ocupa a
118ª posição, sendo que 117 (63,59%) municípios estão em situação melhor e 67 (36,41%) municípios
estão em situação pior ou igual.
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Indicadores por área:
População
Entre 2000 e 2010, a população de Irauçuba teve uma taxa média de crescimento anual
de 1,33%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual
foi de 1,47%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e
1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000.
Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 43,07%.
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de
crianças com menos de um ano) em Irauçuba reduziu 41%,
passando de 43,8 por mil nascidos vivos em 2000 para 25,6
por mil nascidos vivos em 2010.
Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das
Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de
17,9 óbitos por mil em 2015.
Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do
país eram 19,3 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
1991 | 2000 | 2010 | |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 59,3 | 67,0 | 70,3 |
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) | 73,0 | 43,8 | 25,6 |
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) | 95,2 | 56,4 | 27,6 |
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) | 5,0 | 4,3 | 2,4 |
A esperança de vida ao nascer é o
indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
Em Irauçuba, a esperança de vida ao nascer aumentou 11,0
anos nas últimas duas décadas, passando de 59,3 anos em 1991 para 67,0
anos em 2000,
e para 70,3 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao
nascer média para o estado é de 72,6 anos e, para o país,
de 73,9 anos.
Educação
Crianças e Jovens
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 16,47% e no de período 1991 e 2000, 98,59%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 221,83% entre 2000 e 2010 e 159,34% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 236,92% no período de 2000 a 2010 e 51,06% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 336,17% entre 2000 e 2010 e 202,71% entre 1991 e 2000.
Renda
A renda per capita média de Irauçuba cresceu 127,57% nas últimas duas décadas,
passando de R$93,05 em 1991 para R$122,79 em 2000 e R$211,75 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi
de 31,96% no primeiro período e 72,45% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com
renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 59,73% em 1991 para 46,65%
em 2000 e para 35,65% em 2010.
A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,50 em 1991 para 0,57 em 2000 e para 0,61 em 2010.
A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,50 em 1991 para 0,57 em 2000 e para 0,61 em 2010.
Fonte: ATLAS BRASIL
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