Seguidores

FACEBOOK

Total de visualizações de página

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Em 12 anos, a População da Terra cresceu um bilhão

Estamos caminhando para fim? A super população na terra ameaça o fim da humanidade? O que devemos fazer para determos o fim do planeta e a proteção para as gerações futuras. Projeções da ONU, mostram que a população cresce assustadoramente. Pior ainda, governos não se interessam para diminuir a poluição na terra.O desmatamento das florestas, a poluição de rios,  o gás carbônico produzido pelas chaminés das fábricas, automóveis etc, aumenta o efeito estufa que avança cada vez mais. Leia relato da Onu abaixo sobre o aumento populacional:





Em 1999, a população mundial chegou aos 6 bilhões e em outubro de 2011, alcançará os 7 bilhões, ou seja, cresceu em apenas 12 anos o que antes demorou mais de 150 milhões de anos.
Os cálculos de projeção do crescimento populacional são complexos e levam em conta diversos fatores, entre eles o avanço nas metas de ampliação do planejamento familiar, queda na taxa de fecundidade (TFT) aumento da expectativa de vida, queda na mortalidade infantil entre outros. Se fizermos, portanto, um cálculo simples considerando apenas o crescimento da população mundial nos últimos 12 anos, teremos em 2023 uma população de 8 bilhões, e de 9 bilhões em 2035.
Veja as projeções de crescimento da população mundial publicadas nas páginas da Divisão de População da ONU: http://esa.un.org/unpd/wpp/unpp/panel_population.htm
Projeções de crescimento da população mundial
Uma das variáveis utilizadas para verificar o crescimento ou declínio populacional é a Taxa de Fecundidade Total (TFT), que considera o número médio de filhos por mulher. Uma TFT de 2,0, por exemplo, significa que, em média, cada mulher tem dois filhos, 3,0, uma média de três filhos e assim por diante. Para manter uma população estável, o número médio de filhos ideal por mulher é 2,1. O número parece estranho, mas ele é meramente estatístico e se traduz da seguinte forma: na contabilização do número total de nascimentos, 2,0 filhos repõem o pai e a mãe quando esses morrem e 0,1 repõem as crianças que não chegam à idade adulta. Acima de 2,1, a tendência é de crescimento populacional. Para reduzir a população mundial, a TFT tem que ficar abaixo de 2,0. Quanto menor, mais rápido será o declínio. O risco de se manter a TFT abaixo de 2,0 por muito tempo em países com alta expectativa de vida é a inversão da pirâmide social e o consequente aumento do número de adultos e idosos em relação aos jovens. No Brasil, por exemplo, a TFT de 1,9 já está abaixo do nível de reposição.
Para fazer as projeções do crescimento populacional, a ONU usa três variantes: alta, média e baixa. Projeções altas consideram uma pequena redução na taxa de fecundidade total (TFT). De acordo com a ONU, hoje existem 116 países no mundo que possuem necessidades não atendidas de planejamento familiar.  Existe, também, um número estimado de 200 milhões de mulheres casadas ou envolvidas em relacionamentos em idade fértil no mundo que gostariam de poder planejar o tamanho de suas famílias, mas não têm acesso aos meios modernos de contracepção. Isso ocorre em parte por motivos políticos e religiosos, mas em grande parte porque essas mulheres moram em países pobres onde há também necessidades não atendidas de serviços de educação e saúde. A falta de capilaridade das ações básicas de saúde nesses países e algumas regiões remotas de nações em desenvolvimento como o Brasil dificulta a implementação de programas de planejamento familiar. A variante alta mostra uma população mundial de 15 bilhões até o final do século.
A variante média prevê uma grande redução na TFT. Nesse caso, a população mundial chegará a 9 bilhões em 2045. No entanto, o que se verifica é que a redução da taxa de fecundidade total não está ocorrendo com a rapidez esperada no início da década passada. Para aqueles que têm boa memória, até 2009 as projeções apontavam para uma população mundial de 9 bilhões apenas em 2050.
Se as metas de ampliação de planejamento familiar forem alcançadas em todos os países, será possível ver o declínio da população mundial a partir de 2050. Se conseguirmos universalizar o planejamento familiar voluntário e democrático, a população mundial poderá ser reduzida para 6 bilhões até o final do século. É o que mostra a variante baixa.
Mantida a atual Taxa de Fecundidade Total (TFT), ou seja, sem nenhum avanço nas metas de ampliação de planejamento familiar – o que é pouco provável – a população mundial chegará a 26 bilhões até o final do século.
Concentrar? Distribuir? Por que não reduzir?
Concentrar ou distribuir será sempre uma solução para as questões populacionais. Um governo vai sempre ter que planejar a expansão de cidades ou incentivar a redistribuição da população em regiões onde há população excedente. O problema, atualmente, é que se criou um falso otimismo em torno da questão populacional. Muitos estudiosos
acreditam que a população mundial irá entrar em declínio a partir de 2050, baseados em projeções feitas no início deste século. Os cálculos de população da ONU são apenas projeções. A tendência de queda da TFT não está ocorrendo como previsto. Sem o avanço nas metas de planejamento familiar, a população mundial continuará crescendo. Países que hoje estão verificando queda em sua TFT, como, por exemplo, o Brasil, devem ter mais cautela ao celebrar a estabilidade do crescimento da sua população. Em um mundo com crescimento populacional ascendente onde ainda existe grande desigualdade social, fome, crise econômica, aquecimento global, não existe um único país que possa afirmar que sua população é e continuará sendo estável.
O Consenso de Cairo
Levamos mais de 150 milhões de anos para chegar a uma população de um bilhão em 1804 e em apenas dois séculos aumentamos os nossos números em mais de seis bilhões. O que, afinal, está acontecendo?
No passado, a alta mortalidade infantil e a morte precoce antes dos 50 anos mantinham a população estável. Hoje, o ser humano tem uma expectativa de vida maior e as taxas de mortalidade infantil vêm se reduzindo em todo o mundo. Com os avanços científicos e tecnológicos da medicina, da agricultura e da qualidade da água que bebemos, a população da Terra passou a crescer.
Em 1970, começam a surgir diversos grupos preocupados com o crescimento da população mundial, entre eles o Fundo de População das Nações Unidas. Todos esses grupos acreditavam que era necessário “controlar” o crescimento populacional. Experiências coercivas de planejamento familiar em diversos países, na época, conseguiram unir correntes ideológicas antagônicas contra a tentativa de impor o controle de natalidade. Desde então, o imbróglio controle de natalidade e planejamento familiar são suficientes para esvaziar qualquer tentativa de discutir abertamente a questão populacional.
Em 1994, a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) realizada no Cairo muda o foco das discussões e passa a falar em “direitos reprodutivos”. O Consenso de Cairo considerou que se as necessidades de planejamento familiar e de saúde reprodutiva fossem atendidas junto com outros serviços básicos de educação e saúde e a consolidação dos direitos das mulheres, então a estabilização da população ocorreria naturalmente sem a necessidade de coerção e controle. A CIPD propôs como meta o acesso universal ao planejamento familiar até 2015. A próxima CIPD deve ocorrer em 2014, mas muitos temem que haja retrocesso nos acordos assinados por 179 países em 1994.
Planejamento Familiar Voluntário e Democrático
Um planejamento familiar voluntário e democrático tem como princípio o legítimo direito das mulheres e dos casais de poder planejar o tamanho de suas famílias. Para garantir o direito reprodutivo da mulher é preciso primeiro compreender o que é de fato a “livre escolha da mulher”. Uma mulher somente tem seus direitos reprodutivos assegurados se tem acesso à educação sexual, acesso a serviços públicos de saúde reprodutiva e aos variados meios contraceptivos. O papel do Estado é oferecer as condições para que todas as mulheres, ricas ou pobres, possam ter acesso aos meios contraceptivos e aos serviços de saúde reprodutiva. Mundialmente, mulheres de renda média e alta, ao optarem pelo planejamento familiar, procuram médicos, discutem o assunto com seus parceiros e escolhem o melhor meio contraceptivo. O custo dos contraceptivos, no entanto, pesa no orçamento de mulheres de renda baixa e, portanto, devem ser disponibilizados gratuitamente, junto com outros serviços de saúde, para garantir os direitos reprodutivos das famílias mais pobres. Nenhuma ação isolada de planejamento familiar, como a simples distribuição de anticoncepcionais, é eficaz. Ações em conjunto de redução de pobreza são necessárias para que haja a redução da taxa de fecundidade de um país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

CURTIR F