Emquanto o país vive numa crise onde a falta de dinheiro, o desemprego e tantas mazelas afetam o dia-a-dia do povo. Parece que dirigentes políticos vivem numa terra da fantasia onde os recursos públicos podem ser gasto ao léu. É o caso da Presidência da mesa diretora da Câmara de Irauçuba.
Verificando no PORTAL DA TRANSPARÊNCIA ou no PORTAL DOS MUNICIPIOS do Tribunal de Contas do Estado constatamos que no mês de maio de 2019 a presidência pagou ao IPESC (Instituto de Pesquisas do Sertão Central) os valores de R$ 3.700,00 na compra de 11 carteiras de bolso com o brasão do município e na reposição de uma placa de vidro. Consta também, também em maio, outro pagamento para a mesma empresa de R$ 10.600,00 para a confecção de quadros de fotografias dos vereadores e da mesa diretora. Tudo realizado através de dispensa de Licitação.
Ocorre que em março de 2017 o presidente da Câmara já tinha adquirido do mesmo IPESC 15 carteiras em couro, com brasão da republica e um quadro com galeria de fotos dos vereadores pelo valor de R$ 7.930,00 quer dizer que em dois anos(1º e no inicio do 2º mandato da mesa diretora) foram compradas carteiras e quadro. Pelo valor o brasão do município deve ser em ouro 24 quilates. Estranho é que na Camara são 11 vereadores e foram compradas 15 carteiras de couro
Antes de fazer esta publicação perguntamos aos vereadores: Cleia Caetano, Maria Eugenia Mota, Raimundo Milton e Tetê Negreiros se receberam estes itens e como resposta foi que em 2017 receberam-as entretanto em 2019 não. O que configura um caso de extrema gravidade pois esses objetos já foram pagos em maio e não foram entregues a pelo menos 4 deles.
Quem recebe a responsabilidade de gerir recursos públicos deve utilizá-lo com zelo e parcimônia. Sabemos que o prédio da Câmara tem problemas estruturais e necessita de uma reforma com urgência, inclusive circula informação que foi alugado um prédio em que hoje funciona uma pousada para que se instale neste local o poder legislativo municipal. E não é justo os recursos públicos sejam aplicados dessa forma.
Quem recebe a responsabilidade de gerir recursos públicos deve utilizá-lo com zelo e parcimônia. Sabemos que o prédio da Câmara tem problemas estruturais e necessita de uma reforma com urgência, inclusive circula informação que foi alugado um prédio em que hoje funciona uma pousada para que se instale neste local o poder legislativo municipal. E não é justo os recursos públicos sejam aplicados dessa forma.
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