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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Mizael Bispo ex - policial, suspeito de matar advogada se entrega em São Paulo.

Mizael Bispo de Souza durante audiência no
Fórum de Guarulhos para ouvir testemunha
do assassinato de Mércia.


Mizael Bispo de Souza se apresentou ao juiz Leandro Cano por volta das 18h15 desta sexta-feira. Vestindo terno e gravata, ele entrou no fórum no carro dos advogados que o acompanhavam, Wagner Garcia e Ivon Ribeiro, pelo estacionamento. A apresentação foi previamente acordada com o juiz. Bispo fez exigências como, não entrar pela porta da frente e na ausência de jornalistas e do promotor Rodrigo Merli Antunes.

Ele também pediu que fosse levado ao presídio Romão Gomes em carros descaracterizados da Corregedoria da PM. Os pedidos foram aceitos pelo juiz, com exceção da solicitação de ausência do promotor.
Antunes disse que Bispo declarou estar inconformado com as decisões judiciais contrárias à liberdade provisória dele. "Não sou bandido, não matei", declarou ao juiz, segundo seus advogados. Bispo estava, segundo o promotor, com cara de choro e mais gordo. "Estava abatido", disse ele. 

A 500 METROS DE CASA
 
Rastreamento de telefones e sinais de internet com autorização da Justiça indicam que Mizael estava há meses no bairro Bonsucesso, em Guarulhos. "Ele trocava de esconderijo para não ser encontrado", disse o promotor. Um dos esconderijos foi a casa de um amigo Segundo outro advogado dele, Ivon Ribeiro, ele sempre esteve a 500 metros da própria casa, no mesmo bairro. Antes disso, esteve nas cidades baianas de Ibotirama e Paratinga, onde vivem pais e primos de Mizael.

De acordo com o estatuto da advocacia, o acusado tem direito a ficar preso numa sala do estado maior e não numa cela _ uma sala do estado maior é um quartel ou unidade das Forças Armadas. Não pode haver grades nem regime penitenciário. "Se em dez dias não arrumarem uma sala nesses moldes, ele poderá ter o benefício da prisão domiciliar, o que causaria ainda mais descrédito na população", disse Antunes. Somente após uma eventual condenação, o acusado seria levado a uma penitenciária. 

Fonte: Folha de São Paulo
 

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